sábado, 3 de abril de 2010
Não sou verdade absoluta, nem plena mentira. Não sou a alma que se atira no fosso negro da ilusão, nem a alma que morre em vida ao escolher estar morta. Não sou o perdão, nem o carrasco. Não sou o medo, não sou o delírio, não sou a confissão de morte prostrada perante o confessor. Não sou aqui, mas tambem não sou lá. Talvez não seja a leste e nem a oeste, e tambem não sou o norte de ninguem, talvez nem o meu próprio. Não sou o pecado espiado através dos olhos do pecador e, muito menos, a salvação observada pelos olhos do puro de coração.
Tão fácil dizer quem não sou, tão dificil dizer quem sou. Pois eu mudo. Sou um agora, sou outro depois, sou este hoje e aquele, amanhã. Sou um milhão dentro de mim mesmo, em cada atitude, cada pensamento, cada vontade, cada revolta, cada insatisfação, cada dúvida, cada angústia. Sou um, e o medo me torna outro. Sou medo, e a paixão me muda novamente. Sou paixão, e o tédio me transforma em mais uma parte (ir)relevante. Quem sou, quem não sou, quem posso ser e quem fui, cada coisa dessas, uma onda translúcida em um mar revolto de caos. Sou o orgulho, sou a inconstância, sou as mil faces do Coringa, sou a parte boa da alma má, e tambem sou o lado negro da alma boa. Quem me dera ser um, quem me dera não ser fragmentado e tão singular. Sou mais do que ontem, menos do que amanhã, e exatamente igual ao que gostaria de (não) ser.
Matheus é orgulho? Certamente. Matheus é desconfiança? Indubitavelmente. Matheus é paixão? Quando despertado, sim. Matheus é amor? Tão raro quanto uma estrela brilhante não ser notada no céu solitário. O fato maior É: Matheus continua sendo, em essencia, apenas UM, mas, ele será para voce o que voce despertar nele.
Tão fácil dizer quem não sou, tão dificil dizer quem sou. Pois eu mudo. Sou um agora, sou outro depois, sou este hoje e aquele, amanhã. Sou um milhão dentro de mim mesmo, em cada atitude, cada pensamento, cada vontade, cada revolta, cada insatisfação, cada dúvida, cada angústia. Sou um, e o medo me torna outro. Sou medo, e a paixão me muda novamente. Sou paixão, e o tédio me transforma em mais uma parte (ir)relevante. Quem sou, quem não sou, quem posso ser e quem fui, cada coisa dessas, uma onda translúcida em um mar revolto de caos. Sou o orgulho, sou a inconstância, sou as mil faces do Coringa, sou a parte boa da alma má, e tambem sou o lado negro da alma boa. Quem me dera ser um, quem me dera não ser fragmentado e tão singular. Sou mais do que ontem, menos do que amanhã, e exatamente igual ao que gostaria de (não) ser.
Matheus é orgulho? Certamente. Matheus é desconfiança? Indubitavelmente. Matheus é paixão? Quando despertado, sim. Matheus é amor? Tão raro quanto uma estrela brilhante não ser notada no céu solitário. O fato maior É: Matheus continua sendo, em essencia, apenas UM, mas, ele será para voce o que voce despertar nele.
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"...eu sei quem eu era quando levantei esta manhã, mas acho que tenho mudado muitas vezes desde então." alice in wonderland...
ResponderExcluirE Matheus nunca deixará de passar de brisa pra tempestade num piscar de olhos.
E nem deixará de se assemelhar ao mar bravio, pra onde os barcos caminham sabendo do perigo,
e todo capitão sabe que o mar é revolto só na superfície, a medida que se aprofunda descobre-lhe as maravilhas... e o silêncio, e os baús de tesouros escondidos... e uma infinidade de cores todas elas se movimentando em cardumes.
Quem vê o mar agitado nem pensa nisso.
*.*
aaaaah math, gostei mesmo. acho qe todos nós por mais que queiramos nos conceituar, não o fazemos por completo. bjsmil ;*
ResponderExcluirMath é o cara. Sem mais.
ResponderExcluir"Sou um, e o medo me torna outro. Sou medo, e a paixão me muda novamente. Sou paixão, e o tédio me transforma em mais uma parte (ir)relevante."
ResponderExcluiramei, amei, amei.