Segundo a mitologia grega Têmis era a deusa da Justiça, da lei e da ordem e protetora dos oprimidos. Inicialmente, Têmis era representada como uma divindade de olhar austero e segurava uma balança em uma das mãos, e, em outra, uma cornucópia (uma espécie de espada). A imagem da Têmis, como conhecemos hoje, passou a ter a venda nos olhos por criação de artistas alemães do século XVI. A faixa cobrindo-lhe os olhos significava imparcialidade: ela não via diferença entre as partes em litígio, fossem ricos ou pobres, poderosos ou humildes, grandes ou pequenos.


FONTE: http://webmais.com/os-olhos-abertos-de-temis/

Diké (ou Dice) filha de Zeus com Têmis, é a deusa grega dos julgamentos e da justiça (a deusa correspondente, na mitologia romana, é a Iustitia), vingadora das violações da lei.

Era uma das Horas. Com a mão direita sustentava uma espada (simbolizando a força, elemento tido por inseparável do direito) e na mão esquerda sustentava uma balança de pratos (representando a igualdade buscada pelo direito), sem que o fiel esteja no meio, equilibrado. O fiel só irá para o meio após a realização da justiça, do ato tido por justo, pronunciando o direito no momento de "ison" (equilíbrio da balança). Note-se que, nesta acepção, para os gregos, o justo (Direito) era identificado com o igual (Igualdade).

É representada descalça e com os olhos bem abertos (metaforizando a sua busca pela verdade).



FONTE: Wikipedia

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quarta-feira, 17 de março de 2010

(Des)construindo Universos

    Primeiro post. Blog novo, vida nova. Ou nem perto disso, enfim. Whatever. 
    Pergunta essencial do primeiro post, e responda rápido: quantos universos você já construiu e/desconstruiu?
    MAAAAAAAAAAAS HEIN, você que está lendo pode perguntar. Construir universos? Desconstruir universos? Será que esse que vos fala usou algumas drogas pesadas antes de vir aqui postar? Será que fumou quilos de maconha? Será que cheirou dezenas e mais dezenas de "carreiras" de cocaína? Será que ouviu Calypso por horas a fio?
    Não, eu respondo. Essa é uma pergunta, diria eu, até bem pertinente e coerente, se me deixar explicar o que quero dizer com ela. Aí vai: quantos universos você ja construiu? 
    O que quero dizer com isso? Eu respondo: por universo, entenda as diferentes realidades, "vidas alternativas" e futuros que você já tenha imaginado para você mesmo enquanto dedilhava um violão, conversava distraidamente com amigos ou fumava um baseado(não queiram me apedrejar por isso, pessoas "chapadas" tambem têm o direito de constituir em suas mentes mundos paralelos, realidades alternativas e, por quê não, vidas melhores). Pessoas com as quais você já imaginou ter contato mais próximo, lugares que já desejou conhecer ou onde já desejou morar, profissões e hobbies que ja pretendeu exercer, shows pelos quais daria o dedo mindinho para poder presenciar, etc. Imagine, também, quantas combinações entre essas coisas já imaginou( show do Ac/Dc, em São Paulo, com aquela bela garota loira da faculdade onde estudo? Opa, quero pra mim, hein, nem que seja por apenas um dia, pois viver o dia é o essencial da vida, planejar cada dia um após o outro, e vivê-lo como se fosse morrer antes do dia seguinte se apresentar ao mundo em belas cores, sons e acontecimentos). 
    Criar mundos e destinos é um exercício sóbrio e incontestavelmente sadio de imaginação e vontade. Do "material ao espiritual", todos nós já desejamos coisas: o carro do ano, aquele CD da banda que você ama, um pouco mais de amor e paz de esírito para o coração do filho da puta que te cortou no trânsito, um pouco mais de sabedoria e discernimento para o motorista embriagado que encerrou, no trânsito, a vida de alguem que você amava. Do mais ínfimo ao mais essencial ao corpo e à mente, vivemos imaginando e querendo coisas. Construindo universos perfeitos onde somos símbolos incontestáveis de alegria, paz e felicidade. Construindo realidades e futuros alternativos onde somos os donos de nossos próprios "destinos", onde controlamos com maestria o que fazemos, quem somos, do que gostamos e do que nao gostamos, entre outras tantas particularidades. 
    Isso é PARTE de criar um universo, só uma pequena introdução da criação de um universo. Segundo a teoria do Caos, "o bater das asas de uma borboleta pode gerar um tufão do outro lado do mundo". Você não acredita em acaso e destino? Ótimo, direito seu. Mas pense um pouco nisso: quer queira ou não, cada decisão que você toma, por mais insignificante que possa parecer, pode desencadear "futuros" diferentes. O taxi que você decide ou não pegar pode ser a diferença entre chegar a tempo no trabalho ou acabar esmagado na lataria de um carro, graças a um acidente de trânsito. A pessoas com a qual você decide ou não transar pode significar a diferença entre os próximos 30, 40 ou 50 anos de pura felicidade matrimonial ou os próximos 5 anos, quando muito, amargando os pesares e as dores da AIDS. Para toda escolha, há sempre um resultado. Ação e reação, lei simples. O que isso quer dizer? Simples, imaginar e idealizar sua vida futura é só a primeira parte, uma preparação para o que vai te acontecer daqui a pouco. Mas são suas decisões e seus atos que realmente influenciarão em qual futuro te caberá daqui a algum tempo. Imagine, idealize, sonhe, mas sempre correndo atrás de cada pequeno ou grande objetivo que vier à sua mente nos momentos mais inoportunos.
    Tá, foram inúmeras linhas discorrendo sobre a construção de um universo, e acho que isso ficou claro. Mas e a desconstrução de um universo?




  Simples. Sabe a garota com a qual você transou sem camisinha e que te passou AIDS, ou o motorista que bebeu 15 latas de cerveja e, em seguida, assumiu o controle de uma arma letal composta de centenas de quilos de ferro, guiando-a descontrolodamente em meio ao caótico trânsito da cidade grande, atropelando e despedeçando a pessoa que você mais amava no mundo? Universo desconstruido.
   Crie seu próprio universo, proteja-o o quanto você puder e aproveite cada minuto com ele, como se fosse o último.

2 comentários:

  1. filosofia pura.....
    tá parecendo um amigo meu!

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  2. Creio que todos nós construímos universos diariamente. Eu, por exemplo, chego ao extremo
    de inventar uma vida para mim. Sim, inventar. Às vezes eu me surpreendo, criando situações
    e possíveis conseqüências. Já cheguei ao cúmulo de criar uma nova personagem
    de mim mesma. Literalmente.

    Os universos criados nem sempre são lugares felizes. Cada um insere no seu universo particular aquilo que mais precisa. Tem gente que quer amor,felicidade, mas outras querem
    superação, por exemplo, e precisam se imaginar saindo da situação mais absurdamente difícil.
    Mas como você disse, nesses mundos paralelos, seja como for, somos mestres dos nossos destinos.

    Certamente já desconstruímos os universos de algumas pessoas, inclusive os nossos.

    Ótimo primeiro post.

    Um beijo e um abraço. =]

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